Crítica Fanfic — Celest
Aparência (8)
Tanto o título como a capa estão perfeitamente combinados à sinopse. Sinopse essa muito bem construída e elaborada, com todas as informações necessárias, sem tirar nem pôr, e o melhor, condizente com o enredo da fanfic.
A única coisa que atrapalha, e o motivo dos dois pontos tirados, é que "Celest" em inglês é apenas um nome feminino. Celeste, corretamente traduzido à língua Inglesa é "Heavenly". Detalhe, de fato, importante, levando em consideração que a história é sobre uma guerra entre anjos e demônios, não sobre uma garota chamada Celest.
Ortografia (8)
A fanfic é uma parceria de Alpha e Borges, sob a perspectiva de duas personagens, a Hanna e o Sam. Cada capítulo é escrito por um autor, por isso, a partir daqui farei uma análise separadamente.
Ortograficamente falando, os capítulos do Sam, escritos pelo Alpha, contém apenas um erro significativo, de concordância, plural com plural, singular com singular. Existe, no entando, coloquialismos (gírias e erros tão usuais que nem são considerados assim tão errados), onde ao usa-los o autor se justifica na intenção de evitar represálias. Não faça isso! Use-os sem medo, se alguém críticar é uma besta sem mais o que fazer!
Quanto aos capítulos da Hanna, escritos pelo Borges, tudo está dentro dos conformes e muito bem colocado.
No que convém a escrita no geral, os textos do Alpha são muito cansativos, é tanto detalhe, mais tanto detalhe, que a leitura se torna maçante. Eu sei escovar meus dentes, não precisa me explicar o processo desde pegar a escova e colocar a pasta à fazer enxágue bucal (estou apenas elucidando, não significa que o autor descreveu uma escovação (mas ele fez isso com outras coisas, como o Sam colocando seus joguinhos pra rodar ou o celular com uma maçã mordida atrás, escreva iPhone que já está de bom tamanho), eu não quero saber como o amiguinho dele faz a sacanagem na internet, saber que ele faz é o suficiente. Contudo, nas cenas de ação e lutas, onde essa riqueza de descrição é expressamente necessária, ela está lá, em um resultado incrível. E a história apresenta é tão envolvente, te deixa curioso, dá aquele gosto de quero mais.
No caso do Borges é o extremo oposto, o texto é uma delícia de ler, ele flui, os detalhes estão lá, mas só o necessário, tudo no ponto certo, enquanto a história apresentada por parte da Hanna é tão sem gracinha, o mistério é até interessante, mas a apresentação dele é tão monótona que nem dá vontade de saber o final.
Crítica Final (7)
É realmente uma história interessante e o enredo parece estar muito bem planejado e construído, mas essa separação de personagem por autor atrapalha tudo, enquanto leio pareço estar lendo dois livros diferentes. Os capítulos de cada personagem nada tem a ver com o do outro, não se passam no mesmo ambiente, nem no mesmo tempo, no máximo se passam no mesmo contexto. O que é desagradável, pois como disse é uma história muito interessante.
Talvez se os aurores escrevessem juntos e combinassem suas qualidades e seus defeitos, isso se resolvesse.
Média final: 7,6
J. Lannister
Unknown
terça-feira, 22 de setembro de 2015
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